Embora fosse casado e pai amoroso de duas meninas, Truffaut amava o amor e era inevitável que se apaixonasse também por suas musas. E em cada filme surgia uma nova paixão.
“Jeanne Moreau dava-me coragem toda vez que eu era assaltado pela dúvida. Suas qualidades de atriz e de mulher tornavam Catherine [sua personagem em Jules e Jim] real a nossos olhos, plausível, louca, infratora, apaixonada, mas sobretudo adorável, vale dizer, digna de adoração.”
“Sou o homem mais feliz da Terra. Minha vida privada está novamente organizada em função de uma felicidade amorosa.” (Sobre Catherine Deneuve - A Sereia do Mississipi)
"Julie foi a primeira minissaia que eu vi. Ainda não era comum, fiquei pensando que ela era meio maluca. Na realidade, estava apenas se antecipando à moda. Acrescente-se a voz rouca, meio em contradição com o seu físico. Como se ela tivesse bebido 1800uísques, o que não é verdade. Ela não fuma,não bebe, mas rói muito as unhas. Como eu. Entendemo-nos logo muito bem." (Sobre Julie Christie - Fahrenheit 451)
"Graças a ela recuperei minha confiança.” (Sobre Jacqueline Bisset - A Noite Americana)
"Seu rosto sozinho conta um roteiro inteiro, seus olhares criam situações dramáticas, você até poderia representar num filme sem história, seria um documentário a seu respeito e valeria por todas as ficções.”(Sobre Isabelle Adjani - A História de Adèle H.)
"Uma vez rodada a cena, seu rosto se ilumina, ela guarda silêncio e deixa vir um sorriso que parece dizer 'Estou plena, feliz, realizada’.” (Sobre Fanny Ardant - A Mulher do Lado)
(Após a leitura de "François Truffaut, uma biografia" - De Antoine de Baecque e Serge Toubiana. Editora Record)
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2 comentários:
O Truffaut devia ser um homem adorável. Queria estar na lista. Valeu, Marina, por + esse prazer.
Grande Truffaut.
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