Efeito borboleta




1. O Ashton kutcher é apenas um rostinho bonito. Muito canastra. "Mas precisa trabalhar bem?" MC pergunta. Pisc*
2. É um filme que amedronta,
3. A cena final, quando eles se veem na rua, e seguem em frente achei batida. Mas pior seria se eles não seguissem adiante.
4. Conforme o filme vai passando vai ficando mais interessante, mas dá medo e é violento. E tem a cena do cachorrinho, mas depois ele conserta.
5. Não consigo imaginar o Asthon Kutcher em um fime adulto.
6. É bem legal, mas o público alvo é adolescente (leia-se dos 13 aos 31)


Gostei. Mesmo porque não entrei em fila, não tive que procurar vaga, não precisei nem tirar o pijama :)

voltar.

.

Vivian Leigh & Lawrence Olivier


Biography, com Vivien Leigh. Eu sabia que ela batia no seu marido, Laurence Olivier, com a tolha molhada, mas não sabia que ela era depressiva e que perdeu vários bebês etc. Quando ela morreu - em consequência de uma tuberculose, ele ficou em estado de choque. Ela tinha 53 anos e não estavam mais casados.

.

A Vida e Morte de Peter Sellers






(The Life and Death of Peter Sellers)
EUA, 2004. De Stephen Hopkins. Com Geoffrey Rush, Charlize Theron, Emily Watson, John Lithgow, Miriam Margolyes, Peter Vaughan, Sonia Aquino, Stanley Tucci, Stephen Fry, Henry Goodman



“Não há degraus para os fracos na escada do sucesso”.

Blake Edwars convidou Peter Sellers para atuar em A Pantera Cor-de-Rosa depois da recusa de Peter Ustinov, o que deixou o ator chateadíssimo. Além de ter sido uma segunda escolha, achou o título do filme ridículo, “parece nome de casa de strip-tease gay”, debochou. Mas nem tinha muita opção. Sucesso cômico do rádio e rejeitado pela indústria de cinema por não ter o biotipo desejado, Sellers partiu ao encontro de Edward, com quem formaria uma dupla do barulho. No avião, olhou o desenho de um homem de bigodes na caixa de fósforos, foi ao banheiro, raspou a barba e levantou a gola do casaco: o inspetor Clouseau estava pronto.

O telefilme da HBO, baseado na biografia escrita por Roger Lewis, mostra um cara difícil. Manipulado e mimado pela mãe, que tem como único objetivo vê-lo se tornar famoso, é um tanto violento, um pai por vezes perverso e marido que deixava a desejar. Cheio de altos e baixos e muito inseguro, dependia das previsões de um vidente, recomendado por Roger Moore, para tomar suas decisões.

O tal vidente é o maior picareta e, a fim de convencê-lo de forma sutil a fazer a continuação de A Pantera, repete as iniciais B.E. como se estivesse em transe. A dica era Blake Edwards, mas quando Sellers abre o jornal e lê sobre a chegada da sex symbol sueca Britt Ekland (Charlize Theron, convincente), caem as fichas erradas e ele corre ao seu encontro. Juntos viverão um romance turbulento. Os momentos românticos do casal são embalados por Garota de Ipanema.


O documentário também tem Stanley Kubrick (Tucci), com quem filmou “Dr. Fantástico”, e Sophia Loren (Aquino), por quem Sellers puxou um bonde, aparentemente em vão.

O filme é bacana especialmente para os fãs do ator, que é representado por Geoffrey Rush, premiado com um Oscar por seu papel de pianista em “Shine”. Ele está mesmo espetacular, tipo um espírito baixou em mim. Rush revelou à imprensa que a impressão de Goldie Hawn sobre o ator ("Era como ver um homem equilibrando-se sobre um alfinete") serviu de base e inspiração para compor o personagem.

Pra quem não conhece bem Peter Sellers também vale à pena saber sobre o cara que, certa época, arrancou gargalhadas do biscoito fino e das massas.

Extra Britt Ekland não gostou nem um pouco de ser interpretada por Charlize – sabe-se lá porquê – e queria Kevin Kline para representar Peter. Gary Oldman se interessou pelo papel. Sellers foi o primeiro homem a sair na capa da Playboy, em 1964

.