(The Bridges of Madison County)
EUA, 1995. De Clint Eastwood. Com Meryl Streep e Clint Eastwood.
Francesca (Streep) é uma dona de casa que vive para o marido e os filhos e mora num lugar onde não há nada por perto. Apesar de amá-los, se ressente um pouco de sua vida sem emoções. Quando sua família viaja para uma feira rural, ela sente uma leve culpa por estar tão feliz. São quatro dias só para ela, que aproveita para ouvir ópera no rádio, tomar chás gelados, caminhar descalça e um monte de coisas banais que ela nunca tem tempo de fazer. Um dia Robert (Eastwood) pára a caminhonete em frente à sua porta para pedir uma informação - ele quer saber onde ficam as famosas pontes. Francesca tenta lhe explicar sem sucesso e resolve acompanhá-lo para indicar o caminho. Robert é fotógrafo freelancer da National Geographic e está indo fazer um ensaio sobre as pontes de Madison. Enquanto ele fotografa, Francesca experimenta uma sensação de liberdade. Ele oferece um cigarro, ela aceita; um gole de cerveja - por que não? Depois os dois almoçam juntos na casa dela. Francesca não está acostumada a flertar, por isso parece tão encantadora. A parte que mais gosto é quando eles vão jantar - ainda não estão vivendo um romance - e o telefone toca. Ele está sentado na mesa e enquanto ela fala rapidamente com uma amiga, conserta o colarinho dele e depois coloca a mão em seu ombro e ele coloca a mão sobre a dela - uma cena cheia de delicadeza e erotismo. Francesca abandona o avental por uns dias, saem para dançar, falam das suas vidas, se apaixonam.
Meryl Streep está com os cabelos castanhos e um pouco mais cheinha por conta da personagem. Sua interpretação é perfeita, a maneira como usa as mãos, a timidez. Uma atriz maravilhosa. Não sei se já passou a moda dizer que ela é chata, e nem sei por que começou. Talvez porque a atriz tenha concorrido a 13 Oscars e ganhado dois, por Kramer x Kramer e A Escolha de Sofia. Além de atuar, Clint Eastwood produziu e compôs uma das músicas do filme. Lena Olin e Sonia Braga foram cogitadas para interpretar Francesca. O mesmo carro do filme foi usado em O mundo perfeito, com Kevin Costner.
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4 comentários:
Acho que isso de falar mal da Meryl passou. Hoje ela é considerada um patrimônio internacional, e com justiça.
Aliás, já viu Mamma Mia?
Minha mãe acha ele um charme. *rs* bjs Haline
Eu ia falar de Mamma Mia, ela tá perfeita como uma mulher que viveu os anos 60, paz e amor, etc. Ela é maravilhosa. Tambem adoro seu trabalho em As Horas e Adaptação. Outra coisa que gosto nela é que é discreta e low profile - ninguem sabe de sua vida pessoal, não aparece em revistas de fofocas, e etc.
Quem não sentiu uma onda quente no coração ao assistir As Pontes de Maddison? Acredito que toda mulher tem no fundo a fantasia de viver o que ela viveu, mesmo que o final seja diferente do que eu gostaria...Ela é uma artista e tanto!!!
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