Alta Fidelidade





(High Fidelity) EUA, 2000. De Stephen Frears, baseado no livro Alta Fidelidade, de Nick Hornby. Com John Cusack, Jack Black, Lisa Bonet, Catherine Zeta-Jones e Tim Robbins. Bruce Springsteen faz uma participação-surpresa no filme. Ooops.



"0 que importa é do que gostamos, não o que somos." Rob Gordon

Gordon é um personagem recorrente nos livros de Nick Hornby, o cara de trinta anos que não quer nada com nada e estica a adolescência até o limite máximo. Em Alta Fidelidade, ele aparece como o dono de um sebinho de discos que acabou de ser abandonado por sua garota. Além de vinil, ele curte fazer listinhas top fives - os melhores filmes, as melhores faixas do lado B, os melhores álbuns de rock etc. Grilado com o chute da namorada, resolve fazer uma lista das cinco mulheres mais importantes da sua vida e sai para encontrá-Ias e tentar descobrir o que deu errado. Livro bacana, filme bacana. I love John Cusack.

“0 livro de Hornby é simplesmente toda a verdade sobre os homens." – Stephen Frears

O ator também foi produtor e co-roteirista do filme. John Cusack disse não para Dormindo com o Inimigo e Proposta Indecente: "Fico longe das produções que glorificam a violência ou brutalizam a mulher." - disse à revista Marie Claire.

Um dos trunfos de Alta Fidelidade é a dupla Jack Black e Todd Louiso, vendedores da loja de discos. Cusack e os roteiristas escreveram o roteiro pensando em Jack Black; o ator recusou o papel, mas depois voltou atrás. O DVD contém nove cenas que não entraram na versão final do filme. Uma delas mostra Rob negociando com uma mulher traída que, para se vingar, resolve detonar os discos raros do marido. Mas Rob acaba não comprando nenhum para não sacanear o dono da coleção.



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O Top Five de Rob Gordon / Cinema

Cinco melhores filmes europeus: Betty Blue, Subway, Ata-me, O Silêncio do lago, e Diva, paixão perigosa, embora em geral eu prefira filmes americanos. Cinco melhores filmes americanos e, portanto, melhores filmes já feitos: O poderoso chefão, O poderoso chefão – parte II, Taxi Driver, Os Bons companheiros e Cães de aluguel.






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Dizer "Eu te amo" é fácil, não é porra nenhuma, e quase todo homem que conheço faz isso o tempo todo. Já agi como se não conseguisse dizê-Io umas duas vezes, embora não tenha certeza porquê. Talvez porque quisesse emprestar a esses momentos uma espécie de romantismo canastrão à Doris Day, torná-los mais memoráveis do que seriam de outra forma. Você sabe como é, você está com alguém e começa a dizer algo, depois pára e ela pergunta "O quê?", e você manda "Nada", e ela manda "Por favor, fale", e você manda "Não, vai parecer idiota" e ela então força você a cuspir fora o negócio, embora você tivesse a intenção de dizê-lo o tempo todo, e acha que tem mais valor ainda por ter sido difícil de conseguir. Talvez soubesse o tempo todo que você estava de sacanagem, mas de qualquer maneira ela não se importa. É como uma citação: é o mais perto que conseguimos chegar de estar dentro de um filme. (Do livro Alta fidelidade - editora Rocco)

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2 comentários:

Chris disse...

Marina, AMO este filme... O livro também, mas não sei porque (John Cusak talvez?) ame o filme um tiquinho a mais rs
A cena do ar-condicionado + dentes, para mim é impagável...

Beijos

H disse...

Marina, por que o MarinaW.com.br não tem rss? se tem, dê-me as coordenadas.